sexta-feira, 20 de março de 2009

#20: What if...

... I wasn't carved to fit the general profile of getting married, having children and running a house?
... I don't dream about a place of my own?
... I don't think a mortgage is a contract which could provide my independence - ironic afterall?
... I believe I'm not supposed to grow roots anywhere as I don't really belong anywhere?

Why do I have to follow a standard set so long ago? Why do people expect me to? Why can't they admire - or at least respect - the fact that I don't have the average people's dreams?

All I know is that I'm not sure of anything but the fact that I need to feel free.

Having to fight all these concepts of a "successful life" makes me tired. And extremely unhappy.

terça-feira, 17 de março de 2009

#19: Homens com estilo são coisa rara... mas há esperança...

Comecei a rascunhar um texto super cabeça sobre a relação entre a admiração pelas pessoas como consequência das interações dessas com o meio social, porém hoje vim aqui para um tema um tanto quanto fútil. Fútil porém não menos importante. (Não, não esqueci que estou devendo o post sobre NYC... ele está quase saindo).

Bom, folheando a VIP de janeiro, (aquela com a Luana Piovani na capa) descobri uma coisa valiosíssima, jamais encontrada na versão feminina de todas as NOVAs, CLAUDIAs, CAPRICHOs (fui longe, hein...) que li na vida: um guia de como montar um guarda-roupas. Sen-sa-cio-nal!!!

Em um artigo de quatro páginas a revista apresenta (com ilustrações e passo-a-passo) o que 9,5 entre 10 caras com quem convivi na vida deviam aprender. E não estou falando de dicas metrossexuais, tipo calça saruel pra homens (isso também tem nessa edição, mas nas páginas seguintes...), falo de dicas importantes sobre a quantidade de peças necessárias para um cara se tornar apresentável.

Confirmei a minha suspeita de que homens, ainda que sigam todas as dicas da revista, precisam de muito menos que nós para parecerem interessantes... O que me deixa com uma ponta de inveja master...

Highlights: a sugestão de 3 jeans de corte RETO(!!! isso é importantíssimo!!!!), sendo um escuro, um de lavagem média e o outro a gosto do freguês; sapatos sociais de AMARRAR (isso também nenhuma mãe ensina pro seu filhote); tênis street, pois segundo a revista - isso eu realmente não tinha pensado - tênis de corrida cheios de molas não combinam mais com jeans...

I disagree: que cinza-mescla seja uma cor boa e que combina com tudo (dependendo da tonalidade dá um ar "vovozinho"); que blazers sejam fundamentais como roupas casuais; que, dentre o mínimo das sete cuecas sugeridas, as cores sejam apenas pretas, cinza-mescla (ninguém merece!!!) e brancas... eu acho uma vermelhinha a la Cauã Raymond interessantíssima para de vez em quando...

Faltou falar sobre: relógios grandes, que são um verdadeiro statement por si mesmos; perfumes marcantes (eu disse marcantes e não exagerados!!!), gosto bastante dos cítricos e dos amadeirados (mas só para quem tem uma personalidade que combine com eles) - ok, acho que preciso fazer um post exclusivo sobre perfumes...; camisas "sociais" de mangas curtas (acho péssimo... ainda que faça o calor mais infernal da face da Terra, ainda voto por uma camisa esportiva de tecido leve e manga longa dobrada - mas sei que esta é uma guerra que ainda vai longe...rsrssr) e papetes... aff... piores que as camisas de manga curta.

Pronto, falei.

Agora vou ouvir milhares de reclamações e críticas, mas tenho certeza de que algumas pessoas vão ficar contentes com essas diquinhas e outras vão até comprar o Guia VIP de Estilo, v2009... heheheh

O Alê, que começou a me ouvir há uns 4 anos, está escoladíssimo em como se vestir bem e hoje me dá um baile quando vamos ao shopping... quem me atualiza sobre o que é bom ou não agora é ele. Menção honrosa também pro Luis, franciscano alinhadíssimo que mesmo quando não está de "fantasia' (roupa social, segundo ele) arrasa.

E, boys, a intenção deste post não é tranformar vocês em modelinhos que combinem a cor da cueca com a da camisa e nos deixem inseguras só de pensar na possibilidade de receber uma critica pela combinação ruim de bolsa X sapato. A ideia é apenas palpitar. O que nós mulheres, segundo vocês mesmos, fazemos de melhor! ;)

terça-feira, 10 de março de 2009

#18: Rascunho de carta que um dia enviarei...

Oi...
Tudo bem?
Já faz uns anos que quero te escrever... Mas nunca tomo coragem...
Sei desse seu jeito rancoroso, totalmente irritante... que no fundo é uma bela defesa para alguém que muito sofreu. Não quero passar pelo processo de justificar minha ausência, de explicar os meus motivos por ter me afastado...
Só queria te escrever para dizer que você é importante para mim.
Eu queria poder te contar o quanto aprendi contigo. Todos os momentos de estresse aos quais você me submeteu, todas as broncas, todos os conselhos, todas as manias que eu considerava absurdas... Tudo isso ficou comigo... Muitas dessas coisas eu peguei pra mim, tornei parte do que sou... e, incrível, sinto o maior orgulho delas. Elas me fazem mais assertiva, mais capaz, mais apta a sobreviver neste mundo.
Odiava sua mania de controle. Hoje, ajo igual. Ligo pra saber se está tudo certo. Ligo de novo, cobro... fico em cima... Mas não grito. Isso ainda não aprendi.
Odiava sua necessidade de conexão 24x7. Hoje, não me vejo sem isso.
Odiava seus sequestros relampago. Hoje, me pego fazendo isso com quem mais amo.
Aprendi a me organizar, embora ainda tenha um longo caminho pela frente.
Aprendi a ser profissional, forte e durona, sem perder a feminilidade. Aprendi contigo que a beleza não precisa ser um fator que atrapalha a vida profissional.
Aprendi a valorizar tudo o que sei. E a gostar de nao saber o resto. Pra poder aprender.
Aprendi a amar um cãozinho. Mas ainda não a beijo na boca (e acho que nem vou!).
Aprendi a desejar a dor e a delícia de ser independente.
Aprendi a usar o calendário do Outlook para absolutamente tudo.
Aprendi a chegar nos lugares pisando firme.
Aprendi a passar o recado com um olhar.
Aprendi que é preciso ensinar aqueles que não sabem.
Aprendi que é preciso ser humilde para aprender.
Aprendi que fui uma ótima aprendiz. E que pretendo continuar sendo.
Sinto um pouco de saudades de você. Das nossas conversas infindáveis, regadas a café com leite e michuí de frango. De termos sonhos parecidos. Não sinto saudades da sua agressividade. Da sua mania de perseguição.
Frequentemente me pego pensando em como você agiria diante de determinada situação. EU SEI que não aprovaria. Mas tenho certeza de que se fosse algum problema, você o resolveria no ato - e no grito. E que eu morreria de vergonha... especialmente se fosse no meio do shopping.
Quero te agradecer por ter sido parte determinante na formação da profissional que sou hoje. Provavelmente a parte de mim que mais está pronta neste momento.
Obrigada por ter sido dura comigo. Por ter mostrado tudo aquilo que eu tinha para melhorar. Discordo quase metade das coisas que você já me disse. Mas lembro de todas elas.
Não aprendi a bater. E espero que nem precise. Não quero aprender a gritar. Não quero humilhar. Nem bater o telefone na cara das pessoas. Mas quero ser mais firme. Chegar mais longe.
E sigo meu caminho, desejando sua felicidade, sabendo que, onde quer que você esteja, certamente está a dois passos de dominar o mundo!
Jamais vou esquecer que nasci com o "likability factor" e que você me mostrou que também posso chegar lá sem bater, gritar e surtar, por ter esse ingrediente mágico. Talvez eu não chegue tão longe quanto você. Mas não faz mal. Sei que aprendi com a melhor.

domingo, 1 de março de 2009

#17: Recado para o gênio da lâmpada:

Desejo não mais desejar...