terça-feira, 20 de janeiro de 2009

#13 (ótimo número para uma notícia ótima): Aviso aos navegantes... Desejos tornam-se realidade!

Já não sei se tenho uma dor de cotovelo para curar...
Mas o fato é que parto esta semana para NYC...
Vou ser Carrie Bradshaw, Sinatra, Blair Waldorf... vou ampliar meus horizontes, vou ver arte, arquitetura, vou provar bagels, pretzels, cheesecakes...
Vou organizar minhas ideias, minha cabeça e meu coração...
Vou voar de novo, ver as cidades ficando pequenininhas...
Vou ver gente, vou falar inglês, vou sentir novos cheiros...
Vou esquecer as coisas ruins, vou lembrar as boas e vou sentir saudades das pessoas que amo!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

#12: Presentes para a alma...

L.... Vermelha

(F.Z.)

Leve você levita
num vestido
que a veste
da beleza
invariável
de cada dia teu.

Vem e vai
com o vento
que se inventou
para ventilar o pensamento
de quem vê o vulto teu.

Sorri
com a força
da gravidade
gravíssima
que seduz quem ouve
o vinho e taça
tintos de tua voz.

Teu olho prolixo
delata sorrindo
a menina da tua feição
desposando a mulher
maldosamente escondida
na tua razão.

Preenchendo-se
explode em lava e libido
como um vulcão...
uma papoula
violenta e veloz
que entorpece
quem aspira
teu aroma.

E além de
tudo ama
e vultua
tua cabeça e alheias
venosas e vivas.
Tua alma tem o dom
de ser exata, perfeita, rubra...
sã e insana.

Revela uma guria rara
enquanto vela uma mulher paulistana.


O poema acima foi um presente de um amigo meu. Já faz muito tempo. Achei, guardadinho em uma caixa, junto com outras cartas, bilhetes de viagem, papéis de Sonho de Valsa...

Reler esse poema me fez lembrar do dia em que o recebi. Era uma manhã de sol, inverno - eu acho. Tudo o que lembro era desse papel, nas minhas mãos, um gramado emoldurando o papel branco, minha respiração presa e meus olhos, outrora rápidos e de uma capacidade de leitura veloz, saboreavam cada palavra, pois a sensação que eu tinha era que aquelas palavras iam se dissolver depois de uma vez lidas...

Era uma época em que eu não tinha a menor idéia do que eu era... de quem queria ser... e ler tudo aquilo fazia parecer que minha personalidade se moldava... Que aquelas palavras podiam ser absorvidas e eu podia realmente me transformar nessa personagem.

Esse poema foi um grande presente para a minha alma. Uma das coisas mais bonitas que eu tinha tido até então.

Reencontra-lo agora foi um segundo presente... e não poderia ter vindo em melhor hora!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

10 (mental question): What's wrong with me, anyway?!?!

I can't remember when, but it had been a long time since I last had a long, profound and honest cry. Those ones we do by ourselves, not in someone's presence, 'cause it is a lot easier to become emotional during conversations...
Strangely, it's being harder and harder to cry lately. Not because I don't feel like or need it. I guess it takes too much courage and honesty to do that when we consider ourselves adults. Not that teenager silly whining, a deep one. Sitting in the dark, letting emotions take over, sighing.
Well... I did it. And it felt better afterwards. And I felt alive. And I realised I still have a small portion of poetry in my heart.
Good.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

9: Para ficar na memória - Momento Bonequinha de Luxo

Domingo, com a capacidade de julgamento prejudicada após um rodízio de carnes no Montana Grill a convite do Alê, resolvi ir até o Iguatemi finalmente mandar arrumar a correntinha com o open heart que ganhei da Susan.
Alê e eu entramos na Tiffany & CO como se estivéssemos entrando em uma estação de metrô - a coisa mais normal e corriqueira desta vida. Cheguei no balcão, sorriso escancarado, blusa combinando com as Blue Boxes da loja, calça combinando com os laços das caixinhas (tudo coincidência, juro) e solicitei o conserto.
O vendedor, um senhor boa pinta, super simpático, perguntou: "
-Quer ver alguma peça enquanto espera eu preencher o formulário?
Eu, sem titubear:
-Onde ficam os solitários?
-Logo atrás de você.
Meus olhos cresceram... ficaram parecendo olhos de mangá, de tão grandes e brilhantes... Fiquei ali, babando, comentando com o Alê sobre os modelos e preços...
Aí o vendedor veio, perguntou se eu gostaria de provar alguma peça. Eu, instintivamente disse que não (vai que só de olhar o diamante racha, já pensou? You break it, you buy it não iria sair barato...), mas lancei um "Já falei que só caso se ganhar um desses...".
E aí ele entendeu que o Alê era o pretendente... nossa, ficamos os dois com cara de paisagem, meio sem saber o que dizer. E o cara quase mandou descer o champagne, pois tratava-se de "um dia lindo para uma proposta tão especial". Quase morri. Lembrei na hora da cena em Doce Lar, quando Reese Witerspoon é pedida em casamento no meio da Tiff NY.
Recuperada do baque, peguei uma brochura com as fotos dos anéis e saímos. Não sem antes ouvir "olha, espero poder participar desse momento tão especial da sua vida, srta.".
Saímos.
Meio tonta, fiquei pensando em como seria poder viver uma cena dessas... Não com o Alê, lógico(Alê, vc me entende, né? Nada pessoal...rs), mas receber uma proposal acompanhada de uma Blue Box... aiai...
Bom, hoje o simpático senhor me ligou para avisar que a corrente está pronta. Vou buscar. Alguém se habilita a ir comigo?!? heheheh

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

#8: Nota Mental Bonitinha...

(Taken from the book Twilight - Crepúsculo in Portuguese).

"When life offers you a dream so far beyond any of your expectations, it's not reasonable to grieve when it comes to an end".

So difficult to bear this in mind when suffering.
So hard to be grateful just for the chance of living such a dream.
So impossible not to want it to continue.
So natural to develop even higher expectations for the days to come.
So incredibly impossible not to miss the dream that is now in the past.
So wonderful to know that anytime I miss it, I can get inside my mind and heart and revisit all those intense feelings...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

7 - Desenvolver P-A-C-I-Ê-N-C-I-A...

Ando sempre tão acelerada, tão "cafeinada" que acabo esquecendo de pisar no freio de vez em quando, para pensar no que ando fazendo...
Não sei se é o excesso de tempo livre ou o novo ano trazendo reflexões... mas fato é que comecei a repensar muitas escolhas.
E nem sei por onde começar...
Dá um medo danado olhar para dentro, mais do que normalmente já o faço...
Preciso parar de tentar resolver tudo no susto, no impulso. Parar de "fazer acontecer" e deixar as coisas se resolverem como devem - e não como eu acho que devem...
Mas para isso eu preciso sair do quentinho... e realmente não sei se estou preparada e animada para isso...

Ai, ai... precisava desabafar.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

6: Entender que coisas que são legais na memória (ou fantasia) devem permanecer lá mesmo...

O Fabio tem uma teoria. "A barreira dos 15". Tudo aquilo que achávamos legal antes dos 15 anos não vai ser legal se for revisto / refeito / re-experimentado (dou lhufas para as novas regras da gramática...) na atualidade. Eu, particularmente, odeio essa teoria. Mas, devo admitir que começo a concordar - em parte - com ela.

Tudo começou na madrugada de sábado. Estava assistindo ao filme "Thomas Crown - a arte do crime" e comentei "esse filme tem uma das cenas de sexo mais sensacionais da história do cinema!" (ignorem o meu limitado conhecimento sobre a história do cinema, ok?).

Aí estou lá, aguardando a cena, na minha lembrança uma cena de 30 minutos, super quente, com vários "uuuhh"s e "aaahhh"s e - detalhe requintado - sexo regado à vodca (siiiiimmm Pierce Brosnan e Rene Russo peladões se lambuzando de vodca... era Absolut... eu tinha certeeeeza!), quando percebo que a cena dura poucos 2 minutos, não tem "uh" nem "ah" coisa nenhuma e, olha só... a garrafa de vodca era na verdade uma mísera garrafinha de 500 ml de água mineral...
Sniff... concordo agora com a parte de não ter revisto o filme... Podia ter visto a chamada do filme e ficado somente no comentário...

Aí, inquieta com essa constatação, percebi que há uma lista - quase infinita - de coisas que deveriam ficar na imaginação ou na memória de um passado remoto... tipo:

  • O bolo de chocolate com que sonhei outro dia. Já provei uns 5 diferentes e nada! Eita fantasia difícil de realizar...
  • A história da amiga que perdeu a calcinha em uma festa... Na minha fantasia, ela tinha conhecido o cara nessa mesma festa, levado-o para um cantinho e NHOC... Mas não... descobri recentemente que ela já conhecia o cara... Tudo bem... perdeu a calcinha, mas naminha fantasia era beeeem mais legal...rsrsrs
  • Pegar aquele cara... bonitão... aquele que você tem cer-te-za que tem a "pegada do gorila", que vai te jogar na parede e te chamar de lagartixa... Aiai... e aí você descobre que deveria ter ficado na fantasia.... Que a pegada do gorila tá mais pra um abracinho de mico leão dourado... E que TUDO AQUILO é só aparência... tsc...
  • E, pra lista não ficar tão infindável assim, a última de hoje: eu tinha certeza absoluta de que, quando nasci meus pais plantaram uma jabuticabeira em minha homenagem... E quando ela começou a dar frutos - muito tempo depois do que deveria, segundo meu pai - eu tive a certeza de que era um sinal. Um sinal de que eu era uma mulher feita, madura, pronta para gerar os frutos de uma vida plena e feliz... Ano passado, contando essa história ao telefone, na frente da minha mãe, fui desmascarada. A compra da tal árvore nada tinha a ver com o fato de eu ter nascido... era mera coincidência.... Haja frustração. Acho que estou traumatizada até agora... Mas não deixa de ser uma idéia super marketeira para as maternidades oferecerem aos pais babões... Vou patentear!

Bem, agora ficam duas perguntas: qual história de vocês era melhor na fantasia? E: quem é que se dispõe a nunca mais ouvir músicas antigas, comer fruta no pé, assistir à Caverna do Dragão e pular amarelinha, só de medo de descobrir que "na fantasia era bem melhor"?!?

sábado, 3 de janeiro de 2009

#5: Lembrar que - de vez em quando - precisa-se de muito pouco para ser feliz.

Um amigo, uma mesa com dois bancos, appetizers do Applebees, raspbery lemonade - litros delas, assuntos mil, conselhos, conselhos para dar, fofocas, histórias constrangedoras e histericamente engraçadas, outras um pouco tristes...
E pensar que foi uma amizade que começou pela net... em 2001!
Valeu, Má!!!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

#4: Não gerar assunto para fofoca em ambiente profissional

Depois do HH de ontem, percebi que é importante manter um low profile (coisa que não é lá muito a minha cara) e não dar motivo para fofocas... Porque elas podem ser violentas e cruéis... Medo!

#3: Não me estressar com coisas do trabalho

Ontem até que levei numa boa... Fiquei um pouco nervosa em alguns momentos, mas aqueles surtos de ansiedade e nervosismo já eram. Ponto pra mim.