segunda-feira, 26 de outubro de 2009

#27: Aprender a fazer arte...

Faz algum tempo que penso nesse assunto... e toda vez que esse pensamento pentelho me vem à cabeça, dou um jeito de fingir que ele não existe.
Não tenho preguiça nenhuma de trabalhar, preparar o planejamento de 2010 (tanto o dos eventos quanto o da minha vida pessoal), gosto de cuidar da minha casa nova, adoro ficar completamente atarefada e ter problemas pra resolver. Mas quando o assunto é arte... parece que uma moleza toma conta de mim e eu não tenho a menor vontade de me mexer... de mexer nas pequenas inspirações que tenho - e que, instantaneamente, mato para que não me deem trabalho.
São mais de três anos de convivência com um artista. Já o vi causar estragos com aquarela (gritando para que ele não manchasse a toalha da mesa), sentar à prancheta e desenhar "até cair o braço" com uma gata pendurada (um felino e não eu) no pescoço, passamos três finais de semana seguidos coabitando e tudo que eu vi foram as costas dele, debruçado, desenhando para um teste. Ainda assim, resisti bravamente.
Não por falta de incentivo, pois eu sempre sou encorajada a ler quadrinhos, participar do concurso de personages do Magias, etc e tal...
Mas talvez ainda não fosse o momento certo...
Sábado, depois de um tempo passeando dentro de uma livraria, comprei um caderno sem pauta. Capa vermelha, dura, folhas internas firmes e grossas...
Resolvi vencer a "preguiça" artística e tentar. Ainda não sei o que vai ser... não me sinto talentosa para nada que não seja altamente racional...
Gosto das palavras, mas não sinto que as domino;
Gosto de fotografia, mas prefiro estar nelas a ficar atás da câmera;
Ainda não sei o que fazer...
Preciso perder a auto-vergonha.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

#26: Viajar é animal!!!

Diretamente de Londres.
O verão europeu é coisa de louco. Acho que porque a grande maioria das pessoas congela durante metade do ano, na outra metade é uma perdição... Shorts e saias curtésimos (os que tenho usado aqui vão ficar por aqui mesmo!), peitinhos de fora em praça pública, pegação...
Todo mundo parece muito feliz! O mais legal: parece que o bronzeado adquirido aqui tem mais força... eh mais dourado, sei la... Eu to me achando a mulata globeleza...
Bom, sobre a viagem: amei Madri e sua arquitetura. Uma cidade realmente bonita. Barcelona é mais boêmia e mais desorganizada também. Ibiza é realmente o paraíso dos baladeiros... realizei meu sonho de conhecê-la, ver o por do sol no Cafe del Mar e me acabar em pistas de danças famosíssimas, como a Pacha e a Privilege.
Formentera é o paraíso dos paraísos... mar transparente... paz... sossego... Acho que foi um dos melhores momentos de conexão comigo mesma.
Londres é agito, é cultura, é arte, é gente!
To amando...
Escrevi este post para visita-lo de vez em quando e lembrar das coisas magicas deste momento tão especial.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Sem número: Revisão das Metas deste ano.

Virada de semestre. Vou fazer um balanço das minhas metas para 2009 e ver em que ponto estamos.

1. Emagrecer 8 kg. 3 já foram... os outros 5 estão meio grudentos...

2. Viajar. New York, check. Caribe e Miami na semana que vem e Madrid, Barcelona, Ibiza (!!!!), Formentera, Paris e Londres no próximo mes. Essa superou expectativas, huh?!?

3. Encontrar a Susan. Consegui. Dia 13 de agosto nos encontramos e no dia 15 vamos ver U2 em Wembley juntinhas!!!

4. Estudar japonês pra valer. Médio... tentando... cada vez mais difícil.

5. Guardar mais $. Acho que essa é a mais difícil. Mas tenho fé.

6. Gastar menos com comida. E bebida. Check. Estou morando sozinha e cozinhando, consumindo coisas mais saudáveis e gastando menos.

7. Aprender a nadar de verdade e não ficar matando as aulas de natação por ir dormir tarde. Essa eu larguei de vez. Ainda estou escolhendo um esporte novo.

8. Mudar de casa, morar sozinha. E ter uma rede para ler os mil livros começados que tenho. Casa, check. Morando com a minha irmã. A rede eu ainda to esperando meu pai vir instalar. E vai ficar no meu quarto!

9. Me convencer de que comprar um fogão, uma geladeira e uma cama é um passo para a vida adulta independente, ainda que não possa carregá-los comigo na "grande jornada". Comprados. Agora, dizer que não rolou apego é mentira.

10. Dar o primeiro passo para a "grande jornada" em julho/09.11. Decidir se esse passo será dado solo ou acompanhada. Decidir, não. Ter certeza, na verdade. Hummm... decisão temporariamente postergada. Working on more important things right now.

12. Malhar freqüentemente. hahahahaha.... postergadíssima.

13. Ganhar umas partidas de poker e para de perder praqueles moleques malditos. (Girl power pelamordedeus...) Depois de uma temporada de férias, estamos de volta. Eu, jogando cada vez melhor, eles, cada vez mais ladrões. Até o final do ano acerto minhas contas com eles. Hoje pode ser uma boa oportunidade.

14. Ler mais. No momento lendo o livro sobre a história da Filosofia que ganhei do Raul.

15. Ficar menos tempo no computador. Check. Chega de gastar tempo com coisas e gente irrelevante.

16. Fazer mais Convenções. Médio. Acho que amanhã tem mais uma.

17. Encontrar meus bons amigos mais vezes (isso cai na anterior, também). Tentando... em SP as agendas estão sempre ocupadas... impressionante!

18. Fazer menos esforço para agradar pessoas que não são importantes. On going. A pessoa mais importante deste momento sou eu!

19. Gerenciar a poupança Reveillon 09/10 e conseguir juntar a família toda na praia. Ao que tudo indica, será no Caribe. $ que é bom, não sei de onde vou tirar!

20. Dar mais atenção para a Atena. Temos tidos poucos momentos juntas, mas temos nos divertido.

21. Escolher um curso e dedicar-me a ele. Acho que um mestrado. Ou aulas de francês.Vai ser de maquiagem. Ou moda. rsrrssrrs Continuo indecisa.

22. Fazer o curso de enologia. Liberei meus horários de dia de semana. Agora posso agendar.

23. Parar de procrastinar. Virei irmã gêmea do Raul. Não consigo parar de procrastinar.... rsrsr

24. Comprar um sapato maravilhoso e desfilar com ele, belíssima. 50%: o sapato eu comprei. Um Jimmy Choo lindo, pink! Ainda não desfilei. To esperando uma boa oportunidade para isso.

25. Tentar ser uma pessoa melhor a cada dia, aceitando que não posso ser perfeita, mas desejando oferecer ao mundo o melhor de mim. Esse eu tenho tentado com afinco. Aprendi que não posso buscar nem a minha perfeição e nem a alheia. Tenho tentado ser mais compreensiva com os desprovidos de inteligência, educação e noção (esse o mais frequente dos casos). Tenho tentado aprender e ensinar e tenho aprendido que realmente não há aprendizado sem dor.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

#25: Sugar (salt, peper, peanuts and hot dog) blues...

Comer demais faz mal.
Deixa a gente triste.
Ouvir musica sertaneja - ainda que seja tema para a festa junina - entristece mais ainda...
Estou a ponto de me enforcar no porta-banner.

terça-feira, 9 de junho de 2009

#24: Como dizia Dorothy, there's no place like home...

Arrumei meu cantinho. Estou amando. Sofrendo um pouco com os imprevistos e a quantidade de tempo que isso consome. Mas estou feliz.
Postarei mais sobre a vidinha de Amélia.

segunda-feira, 27 de abril de 2009

#23: Dor - pra lembrar que a gente é feito de carne e osso.

Acho que dor só deve ter essa função... Não consigo pensar em outra (pelo menos, não neste momento...).
Agora, transbordando cólera, só consigo ter a certeza de que sou bem humana...
É bom... especialmente pra que andava se achando sobrenatural demais...

quarta-feira, 15 de abril de 2009

#22: Lembrar que a chegada de uma nova vida renova as esperanças...

Ontem, saindo do trabalho, recebo uma SMS: "Você vai ser titia!". Nossa, fiquei muito feliz!!! Não, meus irmãos ainda são muito novos para porem filhotes no mundo... era uma mensagem da Calinha...
O bebê, vulgo Bob Jr., chega em novembro, pra fazer companhia ao Pedro Henrique, filhote da Paty.
E foi estranho... porque senti uma felicidade genuína... uma ponta de esperança de que o mundo pode se tornar um lugar melhor, cheio de amor... porque futuros pais são pessoas completamente cheias de amor...
OK... post brega... I know...
Precisava tornar pública minha felicidade!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

#21: Aprender a dar continuidade às minhas leituras...

Eu sei que uma das minhas resoluções de Ano Novo era dar cabo aos livros começados... Mas eu simplesmente não consigo.
Tem uma leitura para cada mood, local e hora do dia.
Por exemplo, descobri que é impossível ler "Morfologia do Conto Maravilhoso", um livro super teórico, no metrô, indo trabalhar.
Assim como não é muito interessante ler "Nice Girls Don't Get the Corner Office" deitada numa rede (aliás, esse é ótimo para ler no metrô. Capítulos curtos.).
E também não consigo ler filosofia durante o dia. Tentei começar "O Amor a Solidão" durante uma tarde e não consegui. Foi só o sol se por e devorei algumas páginas.
O problema é que como tenho muitos moods, várias ocasiões para ler e quase tempo nenhum, não consigo acabar nada que começo.
Mas ontem bati meu recorde de excentricidade: interrompi a leitura da Cosmopolitan estadunidense pra começar "A Metamorfose" de Kafka.
Noventa páginas. Vamos ver se esse eu termino. Porque a Cosmo - edição de Janeiro, que trouxe de NY - eu ainda nem cheguei à metade...

sexta-feira, 20 de março de 2009

#20: What if...

... I wasn't carved to fit the general profile of getting married, having children and running a house?
... I don't dream about a place of my own?
... I don't think a mortgage is a contract which could provide my independence - ironic afterall?
... I believe I'm not supposed to grow roots anywhere as I don't really belong anywhere?

Why do I have to follow a standard set so long ago? Why do people expect me to? Why can't they admire - or at least respect - the fact that I don't have the average people's dreams?

All I know is that I'm not sure of anything but the fact that I need to feel free.

Having to fight all these concepts of a "successful life" makes me tired. And extremely unhappy.

terça-feira, 17 de março de 2009

#19: Homens com estilo são coisa rara... mas há esperança...

Comecei a rascunhar um texto super cabeça sobre a relação entre a admiração pelas pessoas como consequência das interações dessas com o meio social, porém hoje vim aqui para um tema um tanto quanto fútil. Fútil porém não menos importante. (Não, não esqueci que estou devendo o post sobre NYC... ele está quase saindo).

Bom, folheando a VIP de janeiro, (aquela com a Luana Piovani na capa) descobri uma coisa valiosíssima, jamais encontrada na versão feminina de todas as NOVAs, CLAUDIAs, CAPRICHOs (fui longe, hein...) que li na vida: um guia de como montar um guarda-roupas. Sen-sa-cio-nal!!!

Em um artigo de quatro páginas a revista apresenta (com ilustrações e passo-a-passo) o que 9,5 entre 10 caras com quem convivi na vida deviam aprender. E não estou falando de dicas metrossexuais, tipo calça saruel pra homens (isso também tem nessa edição, mas nas páginas seguintes...), falo de dicas importantes sobre a quantidade de peças necessárias para um cara se tornar apresentável.

Confirmei a minha suspeita de que homens, ainda que sigam todas as dicas da revista, precisam de muito menos que nós para parecerem interessantes... O que me deixa com uma ponta de inveja master...

Highlights: a sugestão de 3 jeans de corte RETO(!!! isso é importantíssimo!!!!), sendo um escuro, um de lavagem média e o outro a gosto do freguês; sapatos sociais de AMARRAR (isso também nenhuma mãe ensina pro seu filhote); tênis street, pois segundo a revista - isso eu realmente não tinha pensado - tênis de corrida cheios de molas não combinam mais com jeans...

I disagree: que cinza-mescla seja uma cor boa e que combina com tudo (dependendo da tonalidade dá um ar "vovozinho"); que blazers sejam fundamentais como roupas casuais; que, dentre o mínimo das sete cuecas sugeridas, as cores sejam apenas pretas, cinza-mescla (ninguém merece!!!) e brancas... eu acho uma vermelhinha a la Cauã Raymond interessantíssima para de vez em quando...

Faltou falar sobre: relógios grandes, que são um verdadeiro statement por si mesmos; perfumes marcantes (eu disse marcantes e não exagerados!!!), gosto bastante dos cítricos e dos amadeirados (mas só para quem tem uma personalidade que combine com eles) - ok, acho que preciso fazer um post exclusivo sobre perfumes...; camisas "sociais" de mangas curtas (acho péssimo... ainda que faça o calor mais infernal da face da Terra, ainda voto por uma camisa esportiva de tecido leve e manga longa dobrada - mas sei que esta é uma guerra que ainda vai longe...rsrssr) e papetes... aff... piores que as camisas de manga curta.

Pronto, falei.

Agora vou ouvir milhares de reclamações e críticas, mas tenho certeza de que algumas pessoas vão ficar contentes com essas diquinhas e outras vão até comprar o Guia VIP de Estilo, v2009... heheheh

O Alê, que começou a me ouvir há uns 4 anos, está escoladíssimo em como se vestir bem e hoje me dá um baile quando vamos ao shopping... quem me atualiza sobre o que é bom ou não agora é ele. Menção honrosa também pro Luis, franciscano alinhadíssimo que mesmo quando não está de "fantasia' (roupa social, segundo ele) arrasa.

E, boys, a intenção deste post não é tranformar vocês em modelinhos que combinem a cor da cueca com a da camisa e nos deixem inseguras só de pensar na possibilidade de receber uma critica pela combinação ruim de bolsa X sapato. A ideia é apenas palpitar. O que nós mulheres, segundo vocês mesmos, fazemos de melhor! ;)

terça-feira, 10 de março de 2009

#18: Rascunho de carta que um dia enviarei...

Oi...
Tudo bem?
Já faz uns anos que quero te escrever... Mas nunca tomo coragem...
Sei desse seu jeito rancoroso, totalmente irritante... que no fundo é uma bela defesa para alguém que muito sofreu. Não quero passar pelo processo de justificar minha ausência, de explicar os meus motivos por ter me afastado...
Só queria te escrever para dizer que você é importante para mim.
Eu queria poder te contar o quanto aprendi contigo. Todos os momentos de estresse aos quais você me submeteu, todas as broncas, todos os conselhos, todas as manias que eu considerava absurdas... Tudo isso ficou comigo... Muitas dessas coisas eu peguei pra mim, tornei parte do que sou... e, incrível, sinto o maior orgulho delas. Elas me fazem mais assertiva, mais capaz, mais apta a sobreviver neste mundo.
Odiava sua mania de controle. Hoje, ajo igual. Ligo pra saber se está tudo certo. Ligo de novo, cobro... fico em cima... Mas não grito. Isso ainda não aprendi.
Odiava sua necessidade de conexão 24x7. Hoje, não me vejo sem isso.
Odiava seus sequestros relampago. Hoje, me pego fazendo isso com quem mais amo.
Aprendi a me organizar, embora ainda tenha um longo caminho pela frente.
Aprendi a ser profissional, forte e durona, sem perder a feminilidade. Aprendi contigo que a beleza não precisa ser um fator que atrapalha a vida profissional.
Aprendi a valorizar tudo o que sei. E a gostar de nao saber o resto. Pra poder aprender.
Aprendi a amar um cãozinho. Mas ainda não a beijo na boca (e acho que nem vou!).
Aprendi a desejar a dor e a delícia de ser independente.
Aprendi a usar o calendário do Outlook para absolutamente tudo.
Aprendi a chegar nos lugares pisando firme.
Aprendi a passar o recado com um olhar.
Aprendi que é preciso ensinar aqueles que não sabem.
Aprendi que é preciso ser humilde para aprender.
Aprendi que fui uma ótima aprendiz. E que pretendo continuar sendo.
Sinto um pouco de saudades de você. Das nossas conversas infindáveis, regadas a café com leite e michuí de frango. De termos sonhos parecidos. Não sinto saudades da sua agressividade. Da sua mania de perseguição.
Frequentemente me pego pensando em como você agiria diante de determinada situação. EU SEI que não aprovaria. Mas tenho certeza de que se fosse algum problema, você o resolveria no ato - e no grito. E que eu morreria de vergonha... especialmente se fosse no meio do shopping.
Quero te agradecer por ter sido parte determinante na formação da profissional que sou hoje. Provavelmente a parte de mim que mais está pronta neste momento.
Obrigada por ter sido dura comigo. Por ter mostrado tudo aquilo que eu tinha para melhorar. Discordo quase metade das coisas que você já me disse. Mas lembro de todas elas.
Não aprendi a bater. E espero que nem precise. Não quero aprender a gritar. Não quero humilhar. Nem bater o telefone na cara das pessoas. Mas quero ser mais firme. Chegar mais longe.
E sigo meu caminho, desejando sua felicidade, sabendo que, onde quer que você esteja, certamente está a dois passos de dominar o mundo!
Jamais vou esquecer que nasci com o "likability factor" e que você me mostrou que também posso chegar lá sem bater, gritar e surtar, por ter esse ingrediente mágico. Talvez eu não chegue tão longe quanto você. Mas não faz mal. Sei que aprendi com a melhor.

domingo, 1 de março de 2009

#17: Recado para o gênio da lâmpada:

Desejo não mais desejar...

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

#16: Tá difícil...

... conseguir cumprir minhas resoluções de ano novo...
A única que estou fazendo bem até agora é a #2, já que em pouco menos de dois meses fui a NYC e tenho a viagem do carnaval planejada...
Ainda to devendo o post sobre NY... I know... mas é tão estranho... ainda não entrei no mood de escrever...
Too much to think'bout... rs

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

#15: Feliz, feliz, feliz!!!

Fazia muito tempo que eu não me sentia tão bem assim...
Aiai... tava precisando...
Agora acho que o ano realmente começa pra mim! ;)

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

#14: Live from NY

OMG!!!!!!!
I really needed this trip...
The simple fact of changing scenario gave me a lot of inspiration to thing about everything I needed.
Now, sipping a glass of JW Blue Label, listening to lovely songs, I guess I'm in the perfect mood to write...

(esse post foi começado em NY no dia 01/02 de madrugada... eu ia começar a contar sobre a viagem mas nao deu tempo... volto a escrever qualquer hora, quando passar o fuzz de ter voltado... It's good to be back anyway).

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

#13 (ótimo número para uma notícia ótima): Aviso aos navegantes... Desejos tornam-se realidade!

Já não sei se tenho uma dor de cotovelo para curar...
Mas o fato é que parto esta semana para NYC...
Vou ser Carrie Bradshaw, Sinatra, Blair Waldorf... vou ampliar meus horizontes, vou ver arte, arquitetura, vou provar bagels, pretzels, cheesecakes...
Vou organizar minhas ideias, minha cabeça e meu coração...
Vou voar de novo, ver as cidades ficando pequenininhas...
Vou ver gente, vou falar inglês, vou sentir novos cheiros...
Vou esquecer as coisas ruins, vou lembrar as boas e vou sentir saudades das pessoas que amo!

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

#12: Presentes para a alma...

L.... Vermelha

(F.Z.)

Leve você levita
num vestido
que a veste
da beleza
invariável
de cada dia teu.

Vem e vai
com o vento
que se inventou
para ventilar o pensamento
de quem vê o vulto teu.

Sorri
com a força
da gravidade
gravíssima
que seduz quem ouve
o vinho e taça
tintos de tua voz.

Teu olho prolixo
delata sorrindo
a menina da tua feição
desposando a mulher
maldosamente escondida
na tua razão.

Preenchendo-se
explode em lava e libido
como um vulcão...
uma papoula
violenta e veloz
que entorpece
quem aspira
teu aroma.

E além de
tudo ama
e vultua
tua cabeça e alheias
venosas e vivas.
Tua alma tem o dom
de ser exata, perfeita, rubra...
sã e insana.

Revela uma guria rara
enquanto vela uma mulher paulistana.


O poema acima foi um presente de um amigo meu. Já faz muito tempo. Achei, guardadinho em uma caixa, junto com outras cartas, bilhetes de viagem, papéis de Sonho de Valsa...

Reler esse poema me fez lembrar do dia em que o recebi. Era uma manhã de sol, inverno - eu acho. Tudo o que lembro era desse papel, nas minhas mãos, um gramado emoldurando o papel branco, minha respiração presa e meus olhos, outrora rápidos e de uma capacidade de leitura veloz, saboreavam cada palavra, pois a sensação que eu tinha era que aquelas palavras iam se dissolver depois de uma vez lidas...

Era uma época em que eu não tinha a menor idéia do que eu era... de quem queria ser... e ler tudo aquilo fazia parecer que minha personalidade se moldava... Que aquelas palavras podiam ser absorvidas e eu podia realmente me transformar nessa personagem.

Esse poema foi um grande presente para a minha alma. Uma das coisas mais bonitas que eu tinha tido até então.

Reencontra-lo agora foi um segundo presente... e não poderia ter vindo em melhor hora!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

10 (mental question): What's wrong with me, anyway?!?!

I can't remember when, but it had been a long time since I last had a long, profound and honest cry. Those ones we do by ourselves, not in someone's presence, 'cause it is a lot easier to become emotional during conversations...
Strangely, it's being harder and harder to cry lately. Not because I don't feel like or need it. I guess it takes too much courage and honesty to do that when we consider ourselves adults. Not that teenager silly whining, a deep one. Sitting in the dark, letting emotions take over, sighing.
Well... I did it. And it felt better afterwards. And I felt alive. And I realised I still have a small portion of poetry in my heart.
Good.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

9: Para ficar na memória - Momento Bonequinha de Luxo

Domingo, com a capacidade de julgamento prejudicada após um rodízio de carnes no Montana Grill a convite do Alê, resolvi ir até o Iguatemi finalmente mandar arrumar a correntinha com o open heart que ganhei da Susan.
Alê e eu entramos na Tiffany & CO como se estivéssemos entrando em uma estação de metrô - a coisa mais normal e corriqueira desta vida. Cheguei no balcão, sorriso escancarado, blusa combinando com as Blue Boxes da loja, calça combinando com os laços das caixinhas (tudo coincidência, juro) e solicitei o conserto.
O vendedor, um senhor boa pinta, super simpático, perguntou: "
-Quer ver alguma peça enquanto espera eu preencher o formulário?
Eu, sem titubear:
-Onde ficam os solitários?
-Logo atrás de você.
Meus olhos cresceram... ficaram parecendo olhos de mangá, de tão grandes e brilhantes... Fiquei ali, babando, comentando com o Alê sobre os modelos e preços...
Aí o vendedor veio, perguntou se eu gostaria de provar alguma peça. Eu, instintivamente disse que não (vai que só de olhar o diamante racha, já pensou? You break it, you buy it não iria sair barato...), mas lancei um "Já falei que só caso se ganhar um desses...".
E aí ele entendeu que o Alê era o pretendente... nossa, ficamos os dois com cara de paisagem, meio sem saber o que dizer. E o cara quase mandou descer o champagne, pois tratava-se de "um dia lindo para uma proposta tão especial". Quase morri. Lembrei na hora da cena em Doce Lar, quando Reese Witerspoon é pedida em casamento no meio da Tiff NY.
Recuperada do baque, peguei uma brochura com as fotos dos anéis e saímos. Não sem antes ouvir "olha, espero poder participar desse momento tão especial da sua vida, srta.".
Saímos.
Meio tonta, fiquei pensando em como seria poder viver uma cena dessas... Não com o Alê, lógico(Alê, vc me entende, né? Nada pessoal...rs), mas receber uma proposal acompanhada de uma Blue Box... aiai...
Bom, hoje o simpático senhor me ligou para avisar que a corrente está pronta. Vou buscar. Alguém se habilita a ir comigo?!? heheheh

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

#8: Nota Mental Bonitinha...

(Taken from the book Twilight - Crepúsculo in Portuguese).

"When life offers you a dream so far beyond any of your expectations, it's not reasonable to grieve when it comes to an end".

So difficult to bear this in mind when suffering.
So hard to be grateful just for the chance of living such a dream.
So impossible not to want it to continue.
So natural to develop even higher expectations for the days to come.
So incredibly impossible not to miss the dream that is now in the past.
So wonderful to know that anytime I miss it, I can get inside my mind and heart and revisit all those intense feelings...

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

7 - Desenvolver P-A-C-I-Ê-N-C-I-A...

Ando sempre tão acelerada, tão "cafeinada" que acabo esquecendo de pisar no freio de vez em quando, para pensar no que ando fazendo...
Não sei se é o excesso de tempo livre ou o novo ano trazendo reflexões... mas fato é que comecei a repensar muitas escolhas.
E nem sei por onde começar...
Dá um medo danado olhar para dentro, mais do que normalmente já o faço...
Preciso parar de tentar resolver tudo no susto, no impulso. Parar de "fazer acontecer" e deixar as coisas se resolverem como devem - e não como eu acho que devem...
Mas para isso eu preciso sair do quentinho... e realmente não sei se estou preparada e animada para isso...

Ai, ai... precisava desabafar.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

6: Entender que coisas que são legais na memória (ou fantasia) devem permanecer lá mesmo...

O Fabio tem uma teoria. "A barreira dos 15". Tudo aquilo que achávamos legal antes dos 15 anos não vai ser legal se for revisto / refeito / re-experimentado (dou lhufas para as novas regras da gramática...) na atualidade. Eu, particularmente, odeio essa teoria. Mas, devo admitir que começo a concordar - em parte - com ela.

Tudo começou na madrugada de sábado. Estava assistindo ao filme "Thomas Crown - a arte do crime" e comentei "esse filme tem uma das cenas de sexo mais sensacionais da história do cinema!" (ignorem o meu limitado conhecimento sobre a história do cinema, ok?).

Aí estou lá, aguardando a cena, na minha lembrança uma cena de 30 minutos, super quente, com vários "uuuhh"s e "aaahhh"s e - detalhe requintado - sexo regado à vodca (siiiiimmm Pierce Brosnan e Rene Russo peladões se lambuzando de vodca... era Absolut... eu tinha certeeeeza!), quando percebo que a cena dura poucos 2 minutos, não tem "uh" nem "ah" coisa nenhuma e, olha só... a garrafa de vodca era na verdade uma mísera garrafinha de 500 ml de água mineral...
Sniff... concordo agora com a parte de não ter revisto o filme... Podia ter visto a chamada do filme e ficado somente no comentário...

Aí, inquieta com essa constatação, percebi que há uma lista - quase infinita - de coisas que deveriam ficar na imaginação ou na memória de um passado remoto... tipo:

  • O bolo de chocolate com que sonhei outro dia. Já provei uns 5 diferentes e nada! Eita fantasia difícil de realizar...
  • A história da amiga que perdeu a calcinha em uma festa... Na minha fantasia, ela tinha conhecido o cara nessa mesma festa, levado-o para um cantinho e NHOC... Mas não... descobri recentemente que ela já conhecia o cara... Tudo bem... perdeu a calcinha, mas naminha fantasia era beeeem mais legal...rsrsrs
  • Pegar aquele cara... bonitão... aquele que você tem cer-te-za que tem a "pegada do gorila", que vai te jogar na parede e te chamar de lagartixa... Aiai... e aí você descobre que deveria ter ficado na fantasia.... Que a pegada do gorila tá mais pra um abracinho de mico leão dourado... E que TUDO AQUILO é só aparência... tsc...
  • E, pra lista não ficar tão infindável assim, a última de hoje: eu tinha certeza absoluta de que, quando nasci meus pais plantaram uma jabuticabeira em minha homenagem... E quando ela começou a dar frutos - muito tempo depois do que deveria, segundo meu pai - eu tive a certeza de que era um sinal. Um sinal de que eu era uma mulher feita, madura, pronta para gerar os frutos de uma vida plena e feliz... Ano passado, contando essa história ao telefone, na frente da minha mãe, fui desmascarada. A compra da tal árvore nada tinha a ver com o fato de eu ter nascido... era mera coincidência.... Haja frustração. Acho que estou traumatizada até agora... Mas não deixa de ser uma idéia super marketeira para as maternidades oferecerem aos pais babões... Vou patentear!

Bem, agora ficam duas perguntas: qual história de vocês era melhor na fantasia? E: quem é que se dispõe a nunca mais ouvir músicas antigas, comer fruta no pé, assistir à Caverna do Dragão e pular amarelinha, só de medo de descobrir que "na fantasia era bem melhor"?!?

sábado, 3 de janeiro de 2009

#5: Lembrar que - de vez em quando - precisa-se de muito pouco para ser feliz.

Um amigo, uma mesa com dois bancos, appetizers do Applebees, raspbery lemonade - litros delas, assuntos mil, conselhos, conselhos para dar, fofocas, histórias constrangedoras e histericamente engraçadas, outras um pouco tristes...
E pensar que foi uma amizade que começou pela net... em 2001!
Valeu, Má!!!

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

#4: Não gerar assunto para fofoca em ambiente profissional

Depois do HH de ontem, percebi que é importante manter um low profile (coisa que não é lá muito a minha cara) e não dar motivo para fofocas... Porque elas podem ser violentas e cruéis... Medo!

#3: Não me estressar com coisas do trabalho

Ontem até que levei numa boa... Fiquei um pouco nervosa em alguns momentos, mas aqueles surtos de ansiedade e nervosismo já eram. Ponto pra mim.